terça-feira, 15 de maio de 2007

quando?

Habita em mim uma tristeza odiosa.
Tristeza vaga... Latente!
(Sem objetivos)
Uma tristeza indizível,
indecisa... (medrosa!)

Tô perdida.

Não existe nenhuma luz de esperança...
Minhas desilusões que fugiram,
nunca hão de voltar.

Quero fugir desse mundo da logística;
da estampa;
da humilhação.
Quero que se dane o mundo
com todo sarcasmo
oriundo do meu coração.

Quero morrer!!

Cadê minha esperança?!
... esvaiu-se.
Cadê meu talento?!
... consumiu-se.

Tô perdida.

Perdida na amplidão.
Como já dizia o poeta:
"Minha alma é como o deserto
por onde o romeiro incerto
procura uma sombra em vão;
É como uma ilha maldita
que sobre vagas palpita
queimada por um vulcão."

Que maldita tristeza...
Abstrata
de não sei onde;
de não sei quando nem como.

Como a minha alma;
magoada;
mística;
doce.

Tristeza imponderável,
torturante,
formidável...

Anda em mim sortunamente
fico nela meditando...

Por tudo,
em toda parte sonhando,
chorando,
como ave sem rumo.

O céu é todo trevas;
o vento uiva...
Quero morrer!
Não é crime...
Tudo, tudo, finando...

Quando será a minha vez?!